A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis
(naturalmente reabastecidos).
A fonte principal deste artigo procede do Wikipedia.
Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial
de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da
tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
Energia eólica
A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas.
O vento vem da palavra latina aeolicus, relativa à Eolo, deus dos ventos na mitologia grega. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas
ou operação de outras máquinas. É uma espécie de energia verde. Essa
energia também vem do Sol, que aquece a superfície da Terra de forma não
homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão,
fazendo com que o ar se mova gerando ventos.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.
As energias renováveis no Brasil representaram mais de 85,4% da energia produzida internamente e utilizada no Brasil, segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional 2009, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).[1] Após os choques do petróleo de 1970, o Brasil passou a se concentrar no desenvolvimento de fontes alternativas de energia, principalmente o etanol. Suas grandes fazendas de cana-de-açucar ajudaram muito nesse processo. No ano de 1985,
91% dos carros produzidos funcionavam em etanol de cana. Hoje, o país
manteve o índice. Esta é uma grande conquista, considerando que outros
países no mundo ainda dependem muito do petróleo.[2]
O Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica
em 2009, em um movimento para diversificar a sua matriz de energia. As
empresas estrangeiras estão se esforçando para participar. No início
desta década, uma grande seca no Brasil limitou água às barragens hidroelétricas
do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a
economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou
a necessidade premente do país em diversificar suas fontes de energia. A
licitação deve levar à construção de dois gigawatts de produção de energia eólica com um investimento de cerca de US$
6 bilhões, nos próximos dois anos. O Brasil dispõe da hidroeletricidade
para mais de 3/4 de sua matriz energética, mas as autoridades estão
incentivando as energias de biomassa
e eólica como alternativas primárias. O maior potencial de energia
eólica no Brasil é durante a estação seca, por isso esse tipo de energia
é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos
recursos hídricos existentes no país. O potencial técnico do Brasil
para a energia eólica é de 143 gigawatts. A Associação Brasileira de Energia Eólica
e o governo definiram uma meta de alcançar 10 gigawatts de capacidade
de energia eólica até 2020, dos atuais 605 megawatts, com outros 450
megawatts em construção. A indústria espera que o leilão irá ajudar a
lançar o setor da energia eólica, que já responde por 70% do total em
toda a América Latina.
A energia eólica no Brasil tinha uma capacidade instalada de 1.000 MW em agosto de 2011,[6] suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências. Os 36 parques eólicos e fazendas eólicas do país, em 2009, estavam localizadas no Nordeste (5 estados), Sul (3 estados) e Sudeste (1 estado).
Nome | Capacidade instalada (MW) | Estado |
---|---|---|
Parque eólico de Osório | 150 | Rio Grande do Sul |
Usina de Energia Eólica de Praia Formosa | 104 | Ceará |
Parque eólico Alegria | 51 | Rio Grande do Norte |
Parque eólico de Rio do Fogo | 49 | Rio Grande do Norte |
Parque Eólico Eco Energy | 25 | Ceará |
Parque Eólico de Paracuru | 23 | Ceará |
O potencial da energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a
dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas. Isso
coloca o vento como uma potencial fonte suplementar de energia gerada
por hidrelétricas.
Em 2009, 10 projetos estão em construção, com uma capacidade de 256 MW,
e em 2010, 45 iniciaram sua construção para gerar 2.139 MW, em vários estados. A empresa estadunidense General Electric tem uma indústria no Brasil, na cidade de Campinas, e uma parceria com a Tecsis em Sorocaba, para atender a demanda dos novos projetos.
Em 14 de dezembro de 2009, cerca de 1.800 megawatts (MW) foram contratados com 71 usinas de energia eólica programados para serem entregues a partir do 1 de julho de 2012.
Ao focalizar internamente na geração de energia eólica, o Brasil é
parte de um movimento internacional para tornar a energia eólica uma
fonte primária de energia. Na verdade, a energia eólica tem tido a maior
taxa de expansão de todas as fontes renováveis de energia disponíveis,
com um crescimento médio de 27% por ano desde 1990, segundo o Global Wind Energy Council (GWEC).
Até 2014 deve ser atingido uma capacidade instalada de 7.000 megawatts (MW)
Suporte do governo
A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa
e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Estas estações podem usar
energia hidrelétrica, o carro-chefe da matriz energética do Brasil, que
compreende cerca de três quartos da capacidade energética instalada do
Brasil.
O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da
energia eólica como uma fonte de energia renovável, amplamente
disponível, tem levado vários países a estabelecer incentivos
regulamentando e dirigindo investimentos financeiros para estimular a
geração de energia eólica.
Crescimento da energia eólica
Desde a criação do Proinfa,
a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para
602 MW em 2009, quase 1000MW em 2011, como parte dos 36 projetos
privados. Outros 10 projetos estão em construção, com uma capacidade de
256,4 MW, e 45 outros projetos foram aprovados pela ANEEL,
com um potencial estimado de 2,139.7 MW.Sendo que considerando o
potencial eólico instalado e o os projetos em construção para entrega
até 2013, o país atingirá no final de 2013 a marca dos 4.400MW.[10]
O desenvolvimento destas fontes de energia eólica no Brasil está
ajudando o país a alcançar seus objetivos estratégicos de aumentar a
segurança energética, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e criando empregos.
O potencial para este tipo de geração de energia no Brasil poderia
chegar a até 145.000 MW, segundo o Relatório de Potencial de Energia
Eólica de 2001 do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).
Custo
O custo de produção de energia continua a representar um desafio significativo para o crescimento da energia eólica. O preço por megawatt-hora (MWh) estabelecido no Brasil para o fornecimento de energia de reserva era de R$ 189, enquanto o teto definido na licitação para as usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira foi de R$ 91 (UHE Jirau), em 2008, e R$ 122 (UHE Santo Antonio) em 2007. Estes preços de hidroeletricidade
foram marcados por até 35% em leilões de 2008 e 2007; o fornecimento de
energia foi negociado a R$ 71,4/MWh no caso de Jirau, e R$ 78,9/MWh
para a usina de Santo Antônio.
Já no leilão da Aneel, realizado em 27 de agosto de 2010, o preço da
energia de origem eólica ficou em R$ 130,8/MWh, tendo sido inferior ao
da de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
No leilão de agosto de 2011, o preço da energia eólica atingiu um
novo patamar, ainda mais baixo, R$99,58/MWh, ficando atá mais barato que
a energia de termoelétricas a gás natural.
Neste leilão foi vendido mais de 1.900MW, valor maior que o total de
energia eólica instalado no país até o momento, assim, a produção de
energia eólica no país vai mais que dobrar até 2014, ano de conclusão
dos projetos vendidos no leilão.
Um fato que julgo interessante acrescentar é o de que se pode construir, em casa mesmo, um gerador eólico doméstico.
É possível diminuir e atém mesmo zerar os gastos com eletricidade, a partir de investimentos de pequena monta.
Anexamos alguns videos sobre o tema:
O domínio EOLICA.ME está sendo negociado pelo Mestre dos Nomes a apenas US$ 4.999,00 (valor promocional até 30/07/2012...valor "normal" US$ 9.999,00).
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