Seja Bem Vindo(a)!

"Nomes são o ativo mais importante de uma Empresa"
Jack Welch

Talisman

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A arte de criar bons Nomes


Dar nome a uma marca,  seja ela corporativa ou aplicada a nomes de produtos pode parecer  algo simples, no entanto, não se iluda.

Geralmente, para que uma marca final ultrapasse todas as barreiras de avaliação  e seja aceita pelo cliente,  centenas, senão milhares de nomes precisam ser pautados.

Mas, afinal, o que torna tão difícil o ato de nomear?

Em primeiro lugar, você precisa observar a extrema quantidade de marcas no mercado.
Em seguida, visto que estamos com a internet em plena ascenção  uma marca precisa competir não apenas dentro de um espaço restrito, mas direcionada ao mundo inteiro.

E assim, isto nos leva ao próximo desafio: o domínio precisa estar  livre para negociação.

Qual domínio vai ser?

.com?

.com.br? (com acentos ou sem?)

.co?

Ou você vai fazer sua marca migrar para algum dos domínios obscuros da rede, como os .net, .info ou .algumacoisaesquisita?*

Devemos lembrar que a estratégia para marcas em domínios menos brilhantes só é válida em alguns tipos de promoções.

E mais, devemos lembrar que certos sufixos são dispensáveis nos nomes...ninguém vai querer usar as siglas ltda, ou s.a. ou outras coisas inesperadas no final do nome.



Decididamente, um bom nome precisa  ser:

    Fácil de pronunciar
    Fácil de soletrar
    Fácil de lembrar
    Estar livre para o registro no INPI, em especial para evitar processos dos concorrentes    nas mesmas categorias e mercados
    Curto, tanto quanto possível
    Não conter significados do tipo “cacofônico” como muitos falsos desenvolvedores fazem colocando expressões com “
por cada”; “boca dela”; “vou-me já”; “ela tinha”; “como as concebo”; “essa fada”; “aquele guri lá” e tantas outras.
    Revisado no tocante a evitar formar significados negativos em  idiomas internacionais, em especial em inglês, espanhol...
    Abrangente o suficiente para sobreviver a uma categoria de produto ou a um estilo de proprietário do negócio
    Fácil para a obtenção de registro de marcas nacional e internacional ( ainda estar disponível para marca)
    Disponível como um "com." ou ".com.br" ou .co ", dependendo do tipo de marca

Também  é desejável para o nome da marca possuir o poder de comunicação de uma marca única, se possível. (Isto funciona como uma ordem de altura, muitas  marcas contam com a felicidade de unir o nome a slogans de exclusividade setorial, o que acaba se traduzindo por uma benção para grandes negócios.)

Em nossa experiência (nas dezenas de projetos de nomeação em que cada um dos nossos profissionais estiveram envolvidos) observamos que a vasta maioria dos nomes mais desejáveis em certas áreas quase sempre já estão dominando o setor.

O mercado não começou hoje! Assim, você precisa observar que se deseja abrir uma panificadora, um salão de beleza ou uma internet coffe house terá de competir com as idéias de grandes projetos já estabelecidos. As grandes mentes pensam da mesma forma, como em ondas de frequência similar. Então, se você tem uma idéia para dar nome a um projeto, não deverá se surpreender ao ver que a linha de raciocínio para a área já contempla os nomes mais extraordinários...

Estas dificuldades costumam criar impecilhos para a implantação de um marketing arrasador. E não há o que fazer a respeito... se o nome McDonalds domina os fast food, não há espaço para você colocar McBraz pois será sempre um nome destinado a alto risco...e talvez até processo por “plágio” da sigla “Mc” na área.

O pior, isto cai no lugar comum...tipo, “mais um”, sem valor real, o “falso”.


A verdade é que, em se tratando de ambientes extremamente competitivos,  o nome chave precisa se destacar dos demais. Ele precisa ser um “nome fora de série”, a ponto de até mesmo criar algum tipo de desconforto...sair daquela “zona morna” onde todos os demais navegam.

Nomes criados com estas características tendem a obter melhores resultados e podem até mesmo assumir posturas “predatórias” sobre os antigos donos do pedaço.

A nível empresarial, precisamos estar cientes de que existe uma competitividade latente. Todos querem aparecer...e quando não conseguem, simplesmente “seguem o líder”. Desafiar a rota do líder e de seus seguidores é uma aposta do tipo “oceano azul”. Quem navega com seu próprio oceano cria as novas regras do mercado.

Nos desenvolvimentos especializados do Mestre dos Nomes, as pesquisas vão buscar enlaces estratégicos entre as marcas do cliente com a categoria onde as deseja implantar. Definem-se as atuações através de mapas mentais. Estes mapas identificam posturas, idealizam métodos e qualificam o timing de cada postura comuniccativa.

Para garantir um êxito perfeito, os desenvolvimentos envolvem múltiplas sessões de ideação, todas convergindo para critérios de seletividade superior.

O manejo criativo do Mestre busca uma cuidadosa gestão de recursos onde se contemplam os anseios do cliente com as prerrogativas do mercado onde a marca vai atuar.
Quando estas prerrogativas estão dentro de um organograma de marketing ativo, como em uma série de slogans dinâmicos para campanhas, o processo pode se alongar por muitos meses de criação. Não raro, estes processos envolvem dezenas de rodadas criativas por mês e geram perspectivas mais do que necessárias a um vôo comunicativo de alta qualidade.

De todas as experiências que já detivemos com a criação de nomes, talvez aquela que mais tenha suscitado dificuldades tenha sido a da definição dos nomes de empresas ou organizações.  Algumas empresas teimam em crer que seus funcionários são super dotados. Então elas criam os famosos “concursos de nomes”.

Algumas vezes, tal processo estrapola os limites da empresa e ela passa a buscar “inspirações” no universo web.

É preciso que se diga: bons nomes dependem mais de estratégia do que de quantidades. A qualificação criativa, na vasta maioria dos casos, se deve ao tino comercial vencedor de quem os cria.

Neste ensejo, quando se misturam vencedores com obscuros perdedores, teremos um emaranhado de tendências... e portanto, uma difícil tarefa seletiva. Nestes termos, estes processos tendem a gerar mais contrasensos do que vantagens reais no manejo criativo.


Exemplo real:

Lembramos o caso da pesquisa da JetBlue. Buscando um nome nacional, em português, criaram um concurso...e o nome nascido foi o “Azul”.

A grande questão é: será que este é o nome mais forte para fazer frente a Gol e Tam?


Na questão dos nomes para marcas existem muitos tipos.

Os nomes variam a partir de impressões  exclusivas (Intel – Logitech) para carfáter descritivo (Pão de Açucar – Casas Bahia) e chegam aa representar nomes “comestíveis” (Apple – Blackberry), sem esquecer que o próprio Squidoo (artificial) para os nomes genéricos descritivos (máquinas, motores, laboratórios, etc.). Há também os nomes próprios, como as marcas  de estilistas famosos.

Cada nome tem o seu lugar no mercado.  O uso de um ou outro nome depende do lugar e do uso dado a ele. Disto podem ser pontuadas as perspectivas de longevidade dos mesmos, dentre outras pontuações.




Em resumo, há muitas considerações a respeito da nomenclatura das marcas e, sem sombras de dúvidas isto não é um exercício trivial e nem palco para amadores brincarem. Se você pretende nomear ou renomear uma marca, é preciso estar pronto(a) para dedicar-lhe a atenção que merece.

Um comentário:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...